Qualquer dia já nada mais existe de mim,
a não ser a imagem no ecrã do computador,
esta boneca que dança sem eu me mexer,
este ar esgazeado de viver noutro mundo,
esta estranheza de não ser como os outros,
este faz de conta que aguento quase tudo,
até o sofrimento dolorido do mundo inteiro,
mas nem sempre tenho força para acordar,
quando o coração já bate depressa demais
e os suores frios fazem corar a lua cheia,
não há forma de esconder a dor no peito,
as mil lágrimas que teimam em sujar-me,
porque os amores impossíveis são tristes,
vão matando aos poucos, devagarinho,
desgastando, torturando, desbastando,
arrastando para o abismo da realidade.
Não há um caminho no mundo que alguém pode andar além de você. Onde isso vai levar? Não pergunte, ande! Seja bem vindo ao meu mundo de desabafos e entretenimentos.
sábado, 3 de setembro de 2016
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