domingo, 15 de outubro de 2017

Eu decidi me amar primeiro...

Eu não deveria ficar aqui, não deveria ser fixado neste único ponto. Eu não deveria ser definido pelas expectativas dos outros, não deveria ser preso nesta bola de cristal de segurança, ou enjaulado como um pássaro com asas grandes.
Eu deveria voar livre, para o meu corpo, alma e mente. Eu deveria saber o que é liberdade, deveria me lembrar dela. Eu deveria sentir-me bem sendo honesto. Eu sei que é um mundo perigoso lá fora, mas eu sou um garoto perigoso, e o perigo é o meu mantra.
Mas, muito frequentemente estamos tão absortos com as nossas agendas e listas de tarefas, que nos esquecemos o que é liberdade. Perdemos nosso senso de aventura, porque muitas vezes nos é dito que é “seguro e confortável onde estamos.” Estamos presos dentro de ideais e expectativas que podem nem mesmo ser nossas para começar, porque outras pessoas, que aparentemente nos conhecem melhor do que nós mesmos, as estabeleceram. Nós sucumbimos à pressão da sociedade, a necessidade de nos “encaixar” e estarmos em conformidade com a definição de “normal” da sociedade”.

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Espera-se que tenhamos profissões gloriosas, como médico, advogado, ou um astronauta. Espera-se que desejemos ser ricos, vivermos em um apartamento e dirigirmos um carro bom. Espera-se que fiquemos quietos e não expressemos quaisquer opiniões controversas. Espera-se que tenhamos fome de sucesso.
Estamos presos nesta corrida de ratos, enjaulado como pássaros com asas amarradas.
Eu costumava ser assim. Eu costumava perseguir as coisas que eu achava que me fariam feliz.
Mas elas não me faziam feliz.
Eu foi puxado em tantas direções que até mesmo perdi de vista o norte da minha bússola. Bati em tantos obstáculos, mentalmente e fisicamente.

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