domingo, 28 de agosto de 2016

Ego...



"Os tempos são outros. Os erros, os mesmos." 
– Outros tempos, Engenheiros do Hawaii
Se a vida me ensinou algo, esse algo é o equilíbrio para entender que poucos o encontrarão. A confusão emocional da sua própria alma ofusca quem você é – o que duvido muito que você saiba. É de se esperar. Como muito digo, ninguém consegue ser feliz o tempo todo. Por isso tanto desconfio de ti: quem muito transparece uma alegria constante, na verdade, é fraco de espírito. Você não consegue lidar com seus problemas. Do que te completa, se não restos, vejo um vazio de quem você pensa ser. Posso te contar um segredo? Você não é nada. Engraçado dizer, mas se você tanto acha ser querida por todos, o mundo vai te mostrar o contrário.
Sabe o que é?
Quem encontra o equilíbrio consegue identificar de longe quem se perdeu na instabilidade.
Nessa junção de tantas forças, falo do ego. Sua futilidade te devora como quem bebe água. Desce fácil, vai fácil, logo já foi absorvida. É digno de pena quando alguém se conforma com a superficialidade, com o sentimento de que as coisas do mundo são satisfatórias. Se ninguém nunca te disse, eu estou aqui para dizer: seu status quo não te leva a lugar algum, a menos que você pense em chegar na sua própria perdição. É um beco sem saída e, mesmo avistando o final dele – entenda, é uma via iluminada –, você insiste em se encurralar nele. Você prefere sustentar seu ego a investir na sua personalidade, que, convenhamos, é de causar asco. Larga de ser essa pessoa tão estúpida e aprenda: você não vai conseguir o que tenho. Você está muito longe das minhas conquistas que, diferente de você, consegui com as minhas próprias mãos. Não precisei mentir.
Muito menos passar por cima de ninguém.
E o que eu espero?  Sua decadência, de onde você acha que saiu. Ilusão sua. Bem, o que espero já está por vir. O melhor de tudo: não preciso me esforçar para que aconteça. Você procurou. Você quis. Você achou. Se você se sente uma princesa que encontrou o príncipe encantado, deixo-me deliciar com a boa piada. Que eu saiba, o seu castelo é tão frágil quanto a sua tentativa de me destruir. Ao contrário de você, eu sei bem o que pretendo ser. Sua aparência apenas engana. Distrai. Seu sonho, tão grande assim, não vai ultrapassar esse limite –da utopia– enquanto sua mentalidade for rabiscar simulados com um conto de fadas, ou melhor, de sapos que jamais se tornarão belos e grandiosos. Mas é isso que eu espero de você, a autodestruição. Só um aviso: a cada vez que você persistir em ser o que sou, você vai se afundar na sua própria futilidade de acreditar que tudo isso é uma vingança bem paga. Quanta infantilidade. Essa é sua derrota. Próprio fim. Autofracasso. Chame como quiser, já está traçado. Mas não se lamente. 

Nenhum comentário:

Confira:

Novo recomeço, de novo!

Todas as vezes em que sofremos decepções, determinamos em nossas vidas que jamais passaremos por tal sufoco novamente. Sem perceber a mentir...