Hoje o que me traz aqui não é algo estritamente subjetivo ou relacionado apenas a minha pessoa e existência, o que me traz aqui é a necessidade de entender o que nos motiva a viver, também, através da vida e emoções de outras pessoas. O que nos torna tão empáticos a alguns e tão indiferentes a outros... O porquê de um alguém, que se quer conhecemos na “ vida real”, causa impacto tão contundente e definitivo em nossas vidas. O que nos faz sorrir através da alegria de outro alguém ou chorar através da sua dor?
Dizem que há certa teatralidade característica ao povo do Leste Europeu, que têm em suas veias cinzas inflamadas decorrentes das guerras enfrentadas durante longos anos em busca de um grito de liberdade, por mais clichê que esta ultima frase possa parecer é inegável que todos nós, em algum nível, buscamos “o grito de liberdade” em nossas vidas. O sangue quente dos balcânicos não lhes permite meio termo, não lhes permite alegrias contidas ou sofrimentos velados, eles exalam nas suas feições, como em todos os músculos dos seus corpos, cada lance de emoção que assola o seu estado de espírito. Há quem se incomode profundamente com esta maneira que vai da tragicidade à glória em fração de segundo, há quem mergulhe na catarse emocional destes e através deles vivencie as suas próprias vitórias e derrotas, sem nenhum pudor, e, assim, acabe por descobrir traços de si mesmo nesta hipérbole de emoções tão avassaladoramente densas e por vezes diametralmente opostas que coabitam muitas vezes um mesmo momento e estado de espírito, capaz de oscilar drasticamente em questão de segundos.
Da dor, do desespero, perpassando pelo caos, nasce o estado da alegria, de glória e de paz que se tornam indescritíveis devido a singularidade de tal sensação.
Toda esta minha narrativa, que perpassa pela característica de um povo, é fruto das recentes reflexões que trouxe à tona na tentativa de descobrir por que eu sinto, quase que na minha pele, fisicamente falando, de forma tão densa e intensa as emoções de uma pessoa que - não fosse o fato de saber eu da sua existência - poderia apenas existir só no campo imaginário.
A realidade é que na vida encontramos espelhos, espelhos estes que refletem muitas vezes o nosso eu mais nu, mais cru, mais real, e, por uma indescritível ironia, este nosso “eu” mais próximo à nossa essência não se mostra para nós facilmente através de nós mesmos, mas é justamente “fora de nós” que encontramos o eco de nossa existência através da existência de outra pessoa e, assim, damos sentido às nossas vidas, não apenas pela admiração, ou não, de um determinado alguém, mas pela descoberta escancarada de nossos mais profundos sentimentos desnudados na pele de outra pessoa.
Dizem que há certa teatralidade característica ao povo do Leste Europeu, que têm em suas veias cinzas inflamadas decorrentes das guerras enfrentadas durante longos anos em busca de um grito de liberdade, por mais clichê que esta ultima frase possa parecer é inegável que todos nós, em algum nível, buscamos “o grito de liberdade” em nossas vidas. O sangue quente dos balcânicos não lhes permite meio termo, não lhes permite alegrias contidas ou sofrimentos velados, eles exalam nas suas feições, como em todos os músculos dos seus corpos, cada lance de emoção que assola o seu estado de espírito. Há quem se incomode profundamente com esta maneira que vai da tragicidade à glória em fração de segundo, há quem mergulhe na catarse emocional destes e através deles vivencie as suas próprias vitórias e derrotas, sem nenhum pudor, e, assim, acabe por descobrir traços de si mesmo nesta hipérbole de emoções tão avassaladoramente densas e por vezes diametralmente opostas que coabitam muitas vezes um mesmo momento e estado de espírito, capaz de oscilar drasticamente em questão de segundos.
Da dor, do desespero, perpassando pelo caos, nasce o estado da alegria, de glória e de paz que se tornam indescritíveis devido a singularidade de tal sensação.
Toda esta minha narrativa, que perpassa pela característica de um povo, é fruto das recentes reflexões que trouxe à tona na tentativa de descobrir por que eu sinto, quase que na minha pele, fisicamente falando, de forma tão densa e intensa as emoções de uma pessoa que - não fosse o fato de saber eu da sua existência - poderia apenas existir só no campo imaginário.
A realidade é que na vida encontramos espelhos, espelhos estes que refletem muitas vezes o nosso eu mais nu, mais cru, mais real, e, por uma indescritível ironia, este nosso “eu” mais próximo à nossa essência não se mostra para nós facilmente através de nós mesmos, mas é justamente “fora de nós” que encontramos o eco de nossa existência através da existência de outra pessoa e, assim, damos sentido às nossas vidas, não apenas pela admiração, ou não, de um determinado alguém, mas pela descoberta escancarada de nossos mais profundos sentimentos desnudados na pele de outra pessoa.
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